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FAPI chega com foco no licenciamento ambiental

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    Admin
  • 25 de abr. de 2017
  • 2 min de leitura

Fiscalização preventiva será direcionada a empresas que ainda não possuem licença ambiental.


O FAPI é focado nas indústrias de setores potencialmente poluidores ou que utilizam recursos naturais e não possuem o licenciamento ambiental. Trata-se de uma grande campanha para instruir, orientar e conscientizar estes empreendedores para que possam cumprir as obrigações ambientais.


As empresas que aderirem ao Programa de Fiscalização Preventiva na Indústria receberão o selo de Empresa Participante do FAPI, junto com a emissão do FOB. Este selo facilitará a identificação da empresa caso ela seja fiscalizada.


O projeto está sendo realizado em 12 regiões, em setores estratégicos: mineração, metalurgia, química e alimentos. Serão três etapas. A primeira é de orientação às empresas com workshops técnicos e empresariais organizados pela FIEMG, que acontecerão até o final de maio. Em seguida virá a fase de fiscalização, executada pela Semad e PMMG, entre junho de agosto. A última etapa será de monitoramento dos resultados, entre setembro e dezembro de 2017.


Já foram realizados nove workshops nas cidades de Montes Claros, Diamantina, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Governador Valadares, Ipatinga, Sete Lagoas, Ituiutaba e Divinópolis, as próximas serão Itabira, Unaí, Patos de Minas, Araxá e Uberlândia.


Em Belo Horizonte o evento aconteceu no dia 24/04, na FIEMG, onde foi assinado o termo formal de cooperação técnica entre a entidade, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para execução do programa. Este termo simboliza e solidifica a relação de confiança estabelecida entre a indústria mineira e o Governo do Estado.


Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Jairo José Isaac, o FAPI estabelece um novo relacionamento com o setor produtivo no estado de Minas, havia uma dificuldade de contato entre a Secretaria e as empresas, mudando o cenário que não havia espaço para a aproximação com as classes empresarias. A preservação do meio ambiente interessa aos empresários que tem ciência, que produzir com menos recursos naturais e com menor volume de rejeitos, significa fabricar um produto mais competitivo para o mercado.

 
 
 

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