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FEAM divulga resultados do Estudo de Emissões de Gases de Efeito Estufa em Minas Gerais

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    Admin
  • 23 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

A Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) disponibilizou estudo que traz as estimativas de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Minas Gerais no período de 2005 a 2014. O trabalho analisa os setores de energia, indústria, agricultura e resíduos.

No estudo foram utilizadas metodologias para elaboração de inventários do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC)¹, com ajustes para a escala estadual. Os Relatórios de Referência setoriais publicados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) também foram consultados como documentos orientadores. Considerando o período 2005-2014, foram quantificadas emissões dos gases mais significativos, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), outros gases industriais e as remoções de carbono por uso do solo e florestas.


Os resultados indicam uma emissão de 124 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2014, um aumento de 24% em relação a 2005. As emissões médias anuais por habitante aumentaram de 4,8 toneladas para 6 toneladas. Dos setores analisados, destaca-se a participação dos setores de Energia e Agropecuária, cujas emissões aumentaram 35% e 15%, respectivamente, em relação a 2005 (Ascom/Sisema). Cabe destacar que no recorte setor energia, os subsetores indústria e transportes respondem por 85% da demanda energética.


O gerente de Energia e Mudanças Climáticas da Feam, Felipe Santos de Miranda Nunes, afirma que a mensuração de emissões de gases de efeito estufa é uma importante ferramenta. “Os estudos sobre o GEE permitem a gestão de riscos de emissões e a identificação de oportunidades de redução, o aprimoramento regulatório e o estabelecimento de possíveis metas e compromissos”, afirma. Para Nunes, a atualização e monitoramento periódico das emissões são fundamentais para a identificação de tendências e mudanças de perfil das emissões estaduais. “Os resultados já demonstram que é necessário um forte empenho adicional no combate às mudanças climáticas no estado, por meio de ações setoriais, especialmente nos setores de Energia e Agropecuária”, ressalta. Felipe Nunes observa que, apesar dos esforços para incluir todos os setores recomendados pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), não foi possível estimar as emissões decorrentes das mudanças de uso da terra, como por exemplo, as emissões do desmatamento, devido à indisponibilidade de uma série histórica padronizada e oficial de mapas de uso e cobertura da terra para o estado de Minas Gerais. "A busca por dados consistentes apresentou-se como um dos maiores desafios para realização das estimativas estaduais”, explica.


O estudo apresenta-se como uma ferramenta importante para fundamentar e apoiar ações como gestão de riscos, aprimoramento regulatório, formulação de políticas públicas, participação em mercados de carbono e o estabelecimento de metas e compromisso subnacionais no âmbito da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil ao Acordo de Paris.


O estudo 'Relatório de Estimativas de Emissões e Remoção de Gases de Efeito Estufa do Estado de MG - Ano Base 2014' está publicado no site do Plano de Energia e Mudanças climáticas de Minas Gerais.


Fontes: FIEMG e FEAM

 
 
 

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